Saturday, September 30, 2006

Contrariedades e adversidades


Desde cedo nos habituamos a lidar com as mesmas, mesmo quando não temos idade para tal, mas o certo que desde cedo nos deparamos com certas e determinadas situações que nos causam angustias e frustrações. É necessário que saibamos lidar com as mesmas, com ajuda ou não. É certo e sabido que as ditas são parte integrante da nossa vida e nos ajudam a crescer; aplica-se a velha máxima, não existem boas ou más experiências, apenas experiências das quais retiramos alguma sapiência o que nos permite amadurecer e seguir em frente. Pelo menos essa é a minha filosofia de vida. É esta velha máxima que me sustenta e conforta nos momentos ditos menos fáceis. Após alguns anos consigo lidar de forma mais conformada com os infortúnios com que me deparo, por menos que queira, estou a crescer e mal a mal, estou a sobreviver nesta selva e neste emaranhado que são as relações humanas. Chego à brilhante conclusão de que não podemos fazer expectativas acerca das pessoas, mas sim limitarmo-nos a aceita-las tal como são. É necessário flexibilidade e capacidade de encaixe para nos moldarmos ao feitio de cada um. É destas diferenças que provem a riqueza e a beleza do ser humano, o complementar de feitios e o emaranhado de relações interpessoais, suas compatibilidades e incompatibilidades. No campo das expectativas, não podemos deixar que estas guiem a nossa conduta, correndo o sério risco de entrar no campo da ansiedade, ansiedade essa que se pode tornar patológica na medida em que deixamos de a controlar. Devemos ter objectivos, lutar por algo que queiramos, melhorarmo-nos a nós próprios. Acredito na capacidade de auto-educação, desde que assim o desejemos, nunca deixando que os nossos objectivos se tornem uma obsessão e esqueçamos tudo o que nos rodeia. Acredito no bem-estar e felicidade existente nas pequenas coisas do dia a dia, aquilo que normalmente nos passa despercebido que realmente merece a nossa atenção...

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